Uma jovem atravessa seus dias entre o desafio de gerenciar o pequeno negócio da família, à beira de uma rodovia, e a busca pelo amor. Por ter nascido no corpo errado, vai se transformando na mulher que de fato é. O apoio da família e a certeza de se amar não impedem os desafios, os riscos e a violência. Mas Mulheres arco-íris não é só a história da garota que tem dificuldade em escolher o novo nome. Um emaranhado de vidas femininas compõem o terceiro romance de Leida Reis, como num tecido que busca fugir das mãos opressoras do homem, aquele capaz de ousar escrever as histórias delas.
O autorze
Neste que é seu terceiro romance, Leida Reis muda o foco da narrativa. Nos dois anteriores (A invenção do crime — Editora Record/2010 e Quando os bandidos ouvem Villa-Lobos — Editora Manduruvá/2012), optou pelos temas policiais. É autora também de dois livros de contos: The cães amarelos (1991 — independente) e O livro de cada um (2015/Manduruvá). Publicou ainda A casa dos poetas minerais, de poesia, e três para crianças, As árvores invisíveis, Os super-heróis da bola (com seu filho, Gabriel Poesia) e Minha casa é o mundo — estes editados pela Páginas Editora, rebatizada de Literíssima. Participou de antologias, foi curadora de eventos literários, é diretora da Câmara Mineira do Livro, criou uma biblioteca comunitária, a Mercearioteca, e o Clube do Livro Infantil Solidário (Clis). Depois de 27 anos no jornalismo, vive entre livros.
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