O livro chega à 13ª edição, em outubro de 2018, com um novo prefácio da autora.
Reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro
Com sua rara capacidade de explicar temas filosóficos para o leitor comum, Marcia Tiburi alcançou o sucesso de público e de crítica como uma filósofa pop. E nesses tempos de nervos à flor da pele e agressivos embates políticos, Marcia traz em Como conversar com um fascista um propósito filosófico-político: pensar com os leitores sobre questões da cultura política experimentada diariamente, de um modo aberto, sem cair no jargão acadêmico. O argumento principal é como pensar em um método, ou uma postura, para contrapor o discurso de ódio, seus reflexos na sociedade brasileira e repercussão nas redes sociais. A filósofa propõe o diálogo como forma de resistência e analisa notícias recentes e acontecimentos do mundo político para mostrar mais uma vez que é possível falar sobre temas complexos de maneira que todos compreendam.
Com apresentação de Rubens Casara e prefácio de Jean Wyllys, o livro traz ensaios inéditos e alguns já publicados na revista Cult, combinando a profundidade e a sofisticação intelectuais presentes na medida certa na obra de Marcia Tiburi.
O autorze
Marcia Tiburi estudou artes e filosofia. É autora de ensaios filosóficos, entre eles Filosofia em comum, Filosofia prática e Como conversar com um fascista, além dos romances Magnólia, Era meu esse rosto e Uma fuga perfeita é sem volta, todos publicados pelo Grupo Editorial Record.