Arsène Lupin retorna a uma ilha selvagem repleta de druidas e riquezas perdidas, cercada por trinta recifes ameaçadores. Os supersticiosos locais a chamam de 'a Ilha dos Trinta Caixões’, por causa da lenda que a assombra: trinta vítimas devem morrer na cruz, incluindo quatro mulheres. Véronique d’Hergemontfica assustada ao ver as suas iniciais nos terminais e nas portas das capelas. A estranha atmosfera das lendas celtas, a cada dia, vai lhe causando mais angústia e terror, deixando-a sem ação. Neste romance fantástico, o senso de suspense e a encenação de Maurice Leblanc trazem o humor do final.
O autorze
Romancista francês, Maurice Leblanc nasceu em Rouen, em 1864, filho de um abastado comerciante de carvão. Ainda jovem, mudou-se para Paris, para dedicar-se à escrita; estudou direito e trabalhou como jornalista. Em 1901 escreveu L’Enthousiasme, romance autobiográfico. Logo entrou para o círculo da literatura parisiense, do qual faziam parte Stéphane Mallarmé e Alphonse Allais. Em 1905 criou o personagem Arsène Lupin, frequentemente descrito como um homólogo francês da criação de Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes. Leblanc era um socialista radical e livre-pensador e buscou inspiração para seu famoso personagem no anarquista Marius Jacob, que realizou 150 assaltos e foi condenado a 23 anos de prisão. Leblanc morreu em Perpignan, França, em 1941.