Quando começa ou acaba um amor, uma dor, uma descoberta? Em Cada Roçar Temeroso de Olhos ou Peles, Paulo Narley investiga os momentos miúdos e íntimos, em que gênero, sexualidade, performance de si e autoconfiança se manifestam, tão concretos quanto as insistentes vozes em nossas cabeças. Neste livro de contos muito pessoais, o autor abre microjanelas, convidando-nos a pensar sobre que fatos escrevem nossas crenças e como eles seguem vivos mesmo anos depois. Sabendo que, muitas vezes, é a experiência que nos define, Paulo vai em busca de vivências que poderiam libertar – desde a alegria que acompanha sapatos de salto em um armário feminino até o roçar de corpos num ato de amor, muitas vezes, tido como masculino.
O autorze
Paulo Narley é natural de Buriti dos Montes, Piauí. Filho de Maria Eliane e Gonçalo Soares. Titio da Lara e do Jorge. Graduado em Letras Português, é escritor e revisor de textos. Participa do @oxelgbtne, coletivo de autores LGBTQIA+ nordestinos. Autor da obra 'Tudo o que eu colori no céu da sua boca’ (Editora Viseu). Possui contos nas antologias: 'Plurais’ (Editora Se Liga); 'O amor está nas nuvens’ e 'Entre drinks, músicas e amor’ (Editora Ruppell); 'Conteúdo Impróprio’ (Editora Sinna); 'Flashes: amor em curta metragem’ (Editora Rouxinol); 'Somos’ (Editora Psiu); 'O Nordeste em Cores’ (independente). Participa da organização das antologias 'Um final feliz para nós’ (Editora Ruppell), 'Pele’ (que reúne textos de pessoas LGBTQIA+ piauienses) e 'Você não está sozinho’ (publicação independente). É colunista da @geleiatotal e da @emcontoseditorial. Amante da palavra viva, que cativa e vira abraço de alma. Considera a escrita como uma maneira de ser no mundo, lugar de pertencimento, encontro e resistência.