Você já ouviu falar da Iara? É provável que sim, mas sabe qual é a origem mítica dessa personagem? E como surgiu o pequi, fruto típico do Cerrado brasileiro? Por que há dias e noites no mundo? Os povos originários, de diferentes nações, tentaram responder a essas perguntas. As lendas indígenas, narrativas tradicionais transmitidas de geração em geração, desempenham um valioso papel na preservação da história, cultura e sabedoria desses povos. A obra Sete lendas indígenas em cordel resgata algumas dessas lendas tradicionais e representa parte de um importante legado cultural e espiritual das comunidades ameríndias.
O autorze
Pedro Monteiro é poeta cordelista, nascido em 25 de março de 1956, em Campo Maior, Piauí. Teve uma infância tipicamente roceira, numa casa de taipa coberta de palha, ouvindo contos e histórias à luz de lamparina e, principalmente, nos terreiros enluarados.
Tem raízes fincadas no interior do Nordeste, onde viveu até seus dezessete anos, e depois na periferia paulistana, inserido nas lutas por desenvolvimento humano e justiça social. Dentre suas publicações, destacam-se: A volta ao mundo em oitenta dias em cordel (Nova Alexandria), adaptação da obra de Júlio Verne; João Grilo, um presepeiro no palácio, folheto que integra a Antologia do cordel brasileiro (Global); José e Marina, Os dois irmãos – a história de
Anepu e Batau (Edicon); Chicó, o menino das cem mentiras e O triunfo do poeta no reino do cafundó (Luzeiro). Com o presente trabalho, fruto de muitas leituras, mas também de suas vivências, o autor se reencontra com sua ancestralidade indígena.