Escrito pelo Prêmio Nobel Rabindranath Tagore, o livro 'Sadhana: a realização da vida’ é considerado uma joia de Tagore, com excelentes reflexões e uma iniciação sobre a filosofia indiana. Constitui uma introdução profunda e acessível à antiga herança espiritual da Índia. O objetivo do autor, neste livro, foi dar ao leitor uma compreensão não apenas da escrita indiana, mas também das suas práticas religiosas e culturais. Compilado a partir de suas palestras em bengali, o livro consiste em oito ensaios, nos quais o autor responde às questões mais profundas da vida: – Por que Deus criou este mundo?; – Por que um ser perfeito, em vez de permanecer eternamente concentrado em si mesmo, teria o trabalho de manifestar o Universo? ; – Por que o mal existe? ; – O amor e a beleza têm um propósito? Para os leitores perdidos no materialismo da Nova Era, este 'Sadhana’, de Tagore, é uma obra clássica, somente agora traduzida para o português.
O autorze
Bengali Rabīndranāth Thākur, mais conhecido como Rabindranath Tagore nasceu em 7 de maio de 1861, na atual Calcutá, Índia, e morreu em 7 de agosto de 1941, na mesma cidade. Poeta bengali, contista, compositor, dramaturgo, ensaísta e pintor, Tagore apresentou novas formas de prosa e verso e o uso da linguagem coloquial na literatura bengali, libertando-a dos modelos tradicionais baseados no sânscrito clássico. Suas canções poéticas eram vistas como espirituais e mercuriais e por isso foi referido como 'o Bardo de Bengala’. Tagore foi talvez a figura literária mais importante da literatura bengali, e sua influência é comparável somente ao próprio Gandhi. Tagore é considerado o mais notável artista criativo da Índia do início do século XX e, em 1913, ele se tornou o primeiro não-europeu a receber o Prêmio Nobel de Literatura.