Quem tem medo de mães negras? E de blogueiras negras, quem tem? Pois Rúbia Lisboa (@poisesoumae), jornalista, escritora e ativista negra de BH descobriu-se de volta ao lar, despedida em um 'corte de custos’ no mínimo suspeito, em plena pandemia do coronavírus. O que ela fez? Voltou a estudar – entre a vida de 'mãefessora’ que acompanha as aulas on-line da filha e a briga com a cozinha 'que não quer ser sua amiga’.
Do feminismo para quem ao feminismo negro é o relato que surge deste processo. Vencedor da chamada Nua Fest 2021, o livro está sendo produzido com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (@sececrj) , por meio do edital emergencial #retomadaculturalrj, este livro conta a história de uma mulher que encontrou seu caminho refletindo, estudando e agindo sobre as pautas do feminismo negro.
O autorze
Rúbia Lisboa é mãe da Iasmin, mineira de BH, jornalista e especialista em Intervenção Psicossocial no Contexto das Políticas Públicas. É cofundadora do grupo Conecta Mães BH, que difunde informações sobre maternidade, empreendedorismo e sobre o universo feminino. Também é autora do blog Pois É Sou Mãe (@poisesoumae), que busca a reflexão e o debate sobre fé, literatura, maternidade e empoderamento, através do poder da leitura e da escrita de narrativas negras do nosso dia a dia, com o objetivo de que mulheres e mães possam se fortalecer o ponto de se tornarem agentes de transformação social. Em fevereiro de 2021, publicou seu primeiro livro infantil, Um tal de Coronavírus (Editora Clube da Leitura), que trata a pandemia com ludicidade e propõe amenizar seus impactos na vida das nossas crianças.