Os ensaios de William Hazlitt fascinaram autores das mais diversas épocas e nacionalidades. Suas coletâneas chegaram a ser livros de cabeceira para Robert Louis Stevenson, Virginia Woolf, Aleksandr Púchkin e Domingo Sarmiento. No Brasil, Vinicius de Moraes, Lúcia Miguel Pereira e Eugênio Gomes foram alguns dos célebres admiradores de sua obra. Com uma combinação peculiar de temas imemoriais com a crônica do dia a dia, a afabilidade e a língua ferina, a prosa poética e a linguagem das ruas, os ensaios de Hazlitt, sempre temperados com sua defesa radical da classe operária, são um dos marcos da literatura moderna.
O autorze
William Hazlitt (1778 –1830) foi um escritor inglês, lembrado por seus ensaios humanistas. No início de sua vida, sente-se fortemente inclinado à prática da pintura, carreira da qual abdica para dedicar-se a ensaios críticos como o que intitula esta obra (On the pleasure of painting).