Muitas vezes a realidade se define pela velocidade da reprodução técnica, fazendo com que hoje o pensamento fique a reboque dos acontecimentos. As novas tecnologias e a aceleração das comunicações indicam uma realidade que se estrutura como bloqueio à reflexão. Esta obra discute como se dá a experiência do pensamento no mundo dominado pela tecnociência. Seus ensaios propõem uma crítica à ciência que se basta em suas experimentações e axiomas, e que se desvincula das questões referentes ao fundamento e à experiência do pensamento.
Sobre o autor
Adauto Novaes é jornalista e professor; foi por vinte anos diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação Nacional de Arte/Ministério da Cultura. Em 2000, fundou a empresa de produção cultural Artepensamento. Os ciclos de conferências que organizou resultaram nos seguintes livros de ensaios: Os sentidos da paixão; O olhar; O desejo; Ética; Tempo e história (Prêmio Jabuti); Rede imaginária: televisão e democracia; Artepensamento; A crise da razão; Libertinos/libertários; A descoberta do homem e do mundo; A outra margem do Ocidente; O avesso da liberdade; Poetas que pensaram o mundo; O homem-máquina; Civilização e barbárie; O silêncio dos intelectuais, todos editados pela Companhia das Letras. Publicou, ainda, Muito além do espetáculo (Senac São Paulo, 2000); A crise do Estado-nação (Record, 2003); Oito visões da América Latina (Senac São Paulo, 2006); Ensaios sobre o medo (Edições Sesc São Paulo/Senac São Paulo, 2007); O esquecimento da política (Agir, 2007); Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo (Edições Sesc São Paulo/Agir, 2008); Vida, vício, virtude (Edições Sesc São Paulo/Senac São Paulo, 2009); A condição humana (Edições Sesc São Paulo, 2009); Mutações: a experiência do pensamento (Edições Sesc São Paulo, 2010); Mutações: a invenção da crença (Edições Sesc São Paulo, 2011); Mutações: elogio à preguiça (Edições Sesc São Paulo, 2012 e ganhador do Prêmio Jabuti), Mutações: o futuro não é mais o que era (Edições Sesc São Paulo, 2013).