O texto convida o leitor a refletir sobre a Paz. Por meio de objetos que, geralmente, são encontrados em caixas de costura (linhas, agulhas, botões, fitas, sianinhas, barbantes, etc.), a autora constrói, com palavras e imagens, lindas metáforas sobre os significados da Paz, revelando sensibilida de e conhecimento dos sentimentos humanos.
A maneira escolhida para dispor artisticamente os objetos na página confirma o desejo da autora de relembrar a todos que a paciência, a solidariedade, o amor e o perdão são caminhos possíveis para se chegar à felicidade, num tempo marcado pelas atribulações e pela violência.
Sobre o autor
Desde bem pequena gosto de brincar com palavras.
Escrevia versinhos, criava histórias. Mas, como não existiam tantos brinquedos para comprar quanto hoje, também inventava os meus. Com a ajuda dos adultos da família e de minha própria imaginação, aprendi que tudo pode ser brinquedo. Isto é, que com as coisas
que sobram em casa e costumam ir para o lixo, a gente imita os objetos reais e se diverte, antes mesmo de brincar com eles. Porque fazer uma pipa, uma toalha rendada, um sofá de caixa de fósforos ou uma simples barquinha são atividades muito prazerosas!
Quando comecei a publicar livros, em 1982, eu não fazia ideia de que essas brincadeiras da infância iriam se transformar em tema para eles. Foi assim que ‘nasceu’, anos atrás, a primeira versão de Tudo Pode Ser Brinquedo. Esta que você agora tem nas mãos é uma reedição com mais poemas e brinquedos, além de novas ilustrações, criadas por mim e fotografadas pelo Sylvio Coutinho.
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