Embora com Charles Spurgeon, reconhecido como o ‘Príncipe dos pregadores’ do século 19, tenha irrompido um avivamento pela pregação do evangelho, lamentavelmente ele presenciou o sutil surgimento de esfriamento espiritual e se viu obrigado a pregar o evangelho aos cristãos, advertindo-os contra a apostasia.
As mensagens que compõem esta obra apresentam uma séria advertência aos presunçosos e à mornidão, enfatizando a perseverança na santidade, a vigilância que o ministro deve ter de si mesmo e a despedida do ministro. Elas representam o ministério de Spurgeon como um profeta inflamado de zelo pela Casa do Deus santo. Por meio delas, ela convoca a Igreja do Senhor ao arrependimento e ao retorno à santidade, à consagração, ao fervor espiritual e a se preparar como virgem pura para o encontro com o Noivo.
Como um atalaia, ele branda fortemente contra o liberalismo teológico, a libertinagem moral e o surgimentode falsos obreiros, Sua severidade no combate à iniquidade no ministério revela sua autoridade e firmeza contra a degradação dos púlpitos e o falso evangelho.
A unção extraordinária concedida por Deus a Spurgeon foi tamanha que ainda hoje seu ministério exerce enorme influência entre os cristãos e lideranças ao redor do mundo. Fica evidente que seu clamor a Deus era Aviva a Tua obra, e as advertências desse profeta são extremamente necessárias aos nossos dias.
Tabela de Conteúdo
1-Uma série de advertência sobre a mornidão
2-Uma advertência aos presunçosos
3-Perseverança na santidade
4-A vigilância que o ministro deve ter de si mesmo
5-A despedida do ministro
Sobre o autor
Charles H. Spurgeon, conhecido como ‘príncipe dos pregadores’, foi um dos maiores evangelistas do século 19. Após mais de 100 anos de sua morte, seu exemplo de fé e prática do evangelho ainda continua inspirando milhares de cristãos ao redor do mundo.
Spurgeon era precocemente notável, leu muitos livros, entre eles O Peregrino (Publicações Pão Diário, 2018), de John Bunyan, obra que marcou profundamente sua vida. Ainda na infância ouviu uma palavra que foi confirmada, posteriormente, durante seus anos de ministério: ‘Este menino pregará o evangelho a grandes multidões’.
Spurgeon buscava um relacionamento genuíno com Cristo. Por isso, dos 14 aos 16 anos, passou por uma crise a respeito de sua salvação. A convicção de pecado perturbava sua alma. Após sua conversão, foi batizado e começou a distribuir panfletos e a ensinar crianças na Escola Dominical em Newmarket.
Spurgeon causou muita agitação em Londres. Sua pregação brotou como um manancial no deserto espiritual em que vivia a Inglaterra e outros lugares da Europa naquela época. Em pouco tempo Spurgeon se tornou uma figura célebre ao redor do mundo e foi reconhecido como uma das mentes mais brilhantes de sua época.
A oração também foi uma prática contínua ao longo de sua vida. Spurgeon disse, certa vez, à sua congregação: ‘Que Deus me ajude se deixarem de orar por mim! Que me avisem, pois naquele dia terei de parar de pregar. Deixem-me saber quando se propuserem a cessar suas orações a meu favor, pois então exclamarei: ‘Deus, dá-me o túmulo neste dia, e durma eu no pó.”
Aos 50 anos de idade, Spurgeon pastoreava uma igreja de milhares de pessoas, respondia uma média de 500 cartas semanalmente, lia seis livros teológicos por semana, e isso, dizia ele, representava apenas metade de suas tarefas. Dentre seus dons estava a capacidade de escrever. Comunicava sua mensagem escrita tão bem quanto a pregava.
Foi casado com Susanah Thompson, seu amor e inspiração, e teve dois filhos, os gêmeos Thomas e Charles.
Suas últimas palavras, no leito de morte, foram dirigidas à sua esposa: ‘Ó, querida, tenho desfrutado de um tempo muito glorioso com meu Senhor!’ Ela, então, exclamou: ‘Ó, bendito Senhor Jesus, eu te agradeço pelo tesouro que me emprestaste no decurso desses anos’.
Muitos cortejos e cultos foram organizados em Londres para o funeral. Em seu caixão, uma Bíblia estava aberta no texto de sua conversão: ‘Que todo o mundo se volte para mim para ser salvo!’ (Isaías 45.22). Em seu simples túmulo, estão gravadas as palavras: ‘Aqui jaz o corpo de CHARLES HADDON SPURGEON, esperando o aparecimento do seu Senhor e Salvador JESUS CRISTO.’