Nesta obra […] procurou-se identificar por que a boa-fé existe no direito, como esta funciona e se manifesta na estrutura dos ordenamentos jurídicos. Nesse sentido, a Nova Economia Institucional oferece contribuições para o entendimento desse problema. Assim, a chave de interpretação da boa-fé usada nessa tese foi com o uso os conceitos de informação assimétrica, custos de transação e instituições. Procurou-se provar que a razão de ser da boa-fé está na existência de informação assimétrica entre as pessoas, especialmente entre contratantes, assim como há custos de transação decorrentes das relações jurídicas. In Introdução.
Sobre o autor
Eduardo Tomasevicius Filho é Livre-Docente, Doutor e Bacharel em Direito pela USP – Universidade de São Paulo. Mestre em História Social pela Facul-dade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Professor Associado do Departamento de Direito Civil da Faculdade de Direito da USP – Universidade de São Paulo. Professor do Curso de Direito das Faculdades Integradas Campos Salles. Advogado.