O acesso cada vez maior à tecnologia permite hoje que informações de toda sorte cheguem até nós das mais diferentes formas. Num momento em que todos podemos ser, ao mesmo tempo, leitores e autores, surge a necessidade de saber selecionar no meio do caos aquilo que, de fato, tem relevância e credibilidade. Afinal, em que prestar atenção? O que realmente importa?
Mario Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein levam a debate neste livro a ideia de curadoria do conhecimento. Em bate-papo instigante, eles apresentam esse novo conceito e iluminam vários aspectos de nossa cidadania. Pois, como apontam aqui, a formação continuada para a prática da curadoria, isto é, da socialização e mediação dos saberes, torna-se fundamental nesta nova era, seja nas escolas, seja nas empresas ou nos meios de comunicação, como forma de empoderamento do indivíduo. Papirus Editora
Tabela de Conteúdo
1. Educar pela comunicação; comunicar pela educação
2. Curadoria do conhecimento
3. Cidadania, comunicação e educação: Eixo indissociável
4. Credibilidade e crítica
5. Aprender em tempo real e pelo resto da vida
6. Nova era? E o que já era? De Gutenberg ao virtual de nossos dias
7. Empoderamento: ‘É junto dos bão que ocê fica mió’
8. Simultaneidade, instantaneidade e conectividade
9. ‘O que importa é saber o que importa’
Glossário
Sobre o autor
MARIO SERGIO CORTELLA
Nasceu em Londrina (PR), em 1954. Filósofo e escritor, tem mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP, onde atuou como professor titular por 35 anos (1977-2012). É professor convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e lecionou na GVpec da FGV-SP (1998-2010). Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), tendo antes sido assessor especial e chefe de gabinete do professor Paulo Freire. É autor de diversos livros nas áreas de educação, filosofia, teologia e motivação e carreira.
GILBERTO DIMENSTEIN – Obteve reconhecimento dentro e fora do Brasil por suas reportagens investigativas. Já foi agraciado com o grande Prêmio Jabuti de Livro de Não-ficção e ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos. Seus livros Cidadão de papel e Aprendiz do futuro são utilizados nas escolas para estudos sobre cidadania. É também o idealizador da Cidade Escola Aprendiz, experiência de educação comunitária considerada referência mundial pela Unesco e pela Unicef.