Neste livro, João Varella traz uma série de ensaios que aprofundam o olhar sobre o papel do videogame no contexto pandêmico, combinando arte, economia e tecnologia em discussões que vão de temas específicos, como a recepção dos lançamentos mais aguardados da temporada e dos novos consoles, a outros mais amplos, como representatividade e acessibilidade. Se as telas têm se consolidado como refúgio em nossas sociedades, trazendo conforto e proporcionando, ainda que virtualmente, interação com o outro, os videogames estão no olho do furacão. Jogos aparentemente inofensivos são a ponta visível de gigantescos interesses da indústria do entretenimento, que se misturam a campanhas publicitárias e estratégias políticas para arrebanhar consumidores e seguidores. Por meio do joystick, computador ou celular, o videogame está instalado em nossa cultura, com enorme poder de influência. Mesmo sem ver — ou jogar —, é melhor não ignorá-lo.
Sobre o autor
João Varella é jornalista e fundador da editora Lote 42 e das livrarias Sala Tatuí e Banca Tatuí. Escreveu os livros Games: cultura, arte e joystick (Edições Sesc, 2021), Videogame, a evolução da arte (Lote 42, 2020), 42 haicais e 7 ilustrações (Lote 42, 2014), A agenda (Novo Conceito, 2013) e Curitibocas: diálogos urbanos (Coração Brasil, 2007). Colaborou em veículos de comunicação como IstoÉ Dinheiro, El Economista, Gazeta do Povo, R7, Folha de S. Paulo, UOL e Elástica, entre outros. Apresenta o documentário 12 Moedas (HBO, 2020). Nasceu em Guaíba (RS) em 1985 e mora em São Paulo desde 2009. Jogava The Walking Dead: Michonne, Persona 5 e Children of Morta quando terminou de escrever este livro.