É com uma citação de Rainer Maria Rilke e uma outra citação de Sophia Mello Breyner, que Luísa Costa Macedo inicia o seu livro de poesia ‘Solo à luz’. Esta obra volta-se à vontade da poesia de expandir-se e integrar-se, de criar ligações emocionais, mantendo uma forte relação de intertextualidade com outros escritores, poetas e músicos. Com o prefácio do coordenador da colecção António Carlos Cortez, o livro divide-se em três secções, das quais resultam 64 poemas que desempenham um papel incontornável e imprescindível na descoberta filosófica do ‘eu’, à qual a poeta se entrega. Luísa descreve o seu percurso como: ‘A performance solitária da criação da palavra. Das sombras profundas à luz das aves, o caminho faz-se de uma forma elíptica, procurando a clareza pela palavra, o inatingível brilho do significado da existência’. Como dito pelo prefaciador, Luísa Costa Macedo, neste livro de estreia, fala-nos de um ‘sol branco’, de um ‘alvo nu’, que demanda a quem o persegue esta ‘contínua procura’ do sentido.
Sobre o autor
Luísa Costa Macedo nasceu em Lisboa em 1972. Licenciada em Comunicação Empresarial e pós-graduada em Marketing Management, trabalhou vários anos em empresas ligadas às áreas de comunicação, publicidade, marketing desportivo e telecomunicações. Publicou seu primeiro livro infantil ‘Para Onde Vai?’ em 2018. Em 2020, publicou o conto ‘Duas Andorinhas em Crude’ no livro-coletânea ‘Viagem à volta da minha casa’ (Jaguatirica, Brasil). Participou do projeto ‘Ordem Inversa’ da artista plástica Andrea Ebert. ‘Solo à luz’ é o seu livro de estreia na poesia.