Em edição revista e ampliada, o best-seller Feminismo em comum está ainda mais mordaz, inteligente e atual, com novas críticas de Marcia Tiburi ao sexismo, ao gênero e à sexualidade. É um livro imprescindível para compreendermos as transformações que nosso tempo exige.
Podemos definir o feminismo como o desejo por democracia radical, voltado à luta por direitos de todas, todes e todos que padecem sob injustiças sistematicamente armadas pelo patriarcado. Nesse processo de subjugação, incluem-se todos os seres cujo corpo é medido pelo seu valor de uso – corpos para o trabalho, a procriação, o cuidado e a manutenção da vida e a produção do prazer alheio –, que também compõem a ampla esfera do labor.
O patriarcado tem por estrutura a crença em uma verdade absoluta, que sustenta a ideia de haver uma identidade natural, dois sexos considerados normais, a diferença entre gêneros, a superioridade masculina, a inferioridade das mulheres e outros pensamentos que soam bem limitados, mas ainda seguidos por muitas pessoas.
Com este livro, Marcia Tiburi nos convida a repensar essas estruturas e a levar o feminismo muito a sério, para além de modismos e discursos prontos. Espera-se que, ao criticar e repensar o movimento – com linguagem acessível tanto a iniciantes quanto aos mais entendidos do assunto –, Feminismo em comum seja capaz de melhorar nosso modo de ver e de inventar a vida.
Sobre o autor
Marcia Tiburi é autora de obras importantes para o pensamento crítico contemporâneo, tais como: Filosofia prática: ética, vida cotidiana e vida virtual, Como conversar com um fascista: reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro, Ridículo político: uma investigação sobre o risível, a manipulação da imagem e do esteticamente correto (Record) e Complexo de vira-lata: análise da humilhação colonial (Civilização Brasileira). É colunista da Revista Cult.