É importante entender a história que está sendo feita hoje, porque ainda há mais por vir, porque a sociedade americana está perplexa com o espetáculo do negro em revolta, porque as dimensões são vastas e as implicações profundas.
PALAVRAS PROFERIDAS EM 1964…
Em 1963, no Alabama, talvez o estado com maior segregação racial nos Estados Unidos, uma campanha lançada por Martin Luther King demonstrou ao mundo o poder da ação não-violenta.
Neste livro, lançado em 1964, o vencedor do Prêmio Nobel da Paz narra esses eventos, traçando a história da luta pelos Direitos Civis nos últimos três séculos mas olhando para o futuro, avaliando o trabalho que precisava ser feito para a igualdade de direitos e oportunidades aos negros e a seus descendentes.
Trata-se de uma análise eloquente dos fatos e pressões que impulsionaram o movimento dos Direitos Civis até as marchas públicas que tomaram as ruas naquela época e inspiram as de nosso tempo.
Mais de cinco décadas após sua morte, as palavras de Luther King se mostram atuais para o mundo. No livro, o autor descreve os acontecimentos cruciais que impulsionaram a campanha pela justiça racial, oriunda de um movimento nascido em balcões de lanchonetes e reuniões de igreja, mas que se fez ressoar em todo o planeta.
Por que não podemos esperar é um manifesto único, um testemunho histórico e também um alerta.
A INJUSTIÇA NUM LUGAR QUALQUER É UMA AMEAÇA À JUSTIÇA EM TODO O LUGAR.
MARTIN LUTHER KING JR.
Sobre o autor
MARTIN LUTHER KING JR. foi um pastor protestante e ativista político norte-americano, que se tornou líder do movimento dos direitos civis nos Estados Unidos de 1955 até seu assassinato em 1968. A trajetória de King inspirou o mundo com sua luta pela igualdade racial a partir da prática da desobediência civil e da luta sem violência, inspirado em Henry Thoreau e em Mahatma Gandhi, respectivamente. Seu assassinato causou forte reação nas comunidades negras dos EUA e gerou manifestações em inúmeras cidades. King foi premiado postumamente com a Medalha Presidencial da Liberdade e a Medalha de Ouro do Congresso. Em 1973 foi criado o Martin Luther King Day, hoje feriado nacional pela memória e conscientização da persistente segregação racial.