A imaginação de Monteiro Lobato deu vida a uma boneca de pano, fez com que ela falasse, filosofasse e encantasse a literatura brasileira. A obra que relata as Memórias de Emília foi, originalmente, publicada em 1936 pela editora do autor, Companhia Editora Nacional.
A Marquesa de Rabicó decide que é hora de contar ao mundo o que se passa no sítio de Dona Benta. Pelas mãos do Visconde de Sabugosa, são relatadas as enrascadas que os dois se metem junto com Pedrinho e Narizinho. Porém, a mente astuta de Emília sempre encontra uma saída rapidamente.
Os vilões podem até tentar, mas ninguém engana a bonequinha feita pela Tia Nastácia. Sem papas na língua, fala o que pensa e deixa todos bobos com suas filosofias. Desse modo, não poderia haver outro autor para ela. A partir de seus neologismos e invenções, Monteiro Lobato também mostra que visitou o País da Gramática.
O livro de Emília consegue trazer o leitor para uma nova realidade, sair do mundo cruel e embarcar em uma aventura com final feliz. A partir de uma leitura única e especial, o desejo de quem lê é de fazer parte da turma do Sítio do Picapau Amarelo e escrever com Emília uma nova memória.
Sobre o autor
José Renato Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, São Paulo, em 18 de abril de 1882. Desde muito cedo já demonstrava ter um modo de pensar diferente, tendo muita curiosidade e vontade de aprender. Com obras marcadas por imaginação e aprendizado, além da forte presença do folclore brasileiro, o legado do criador da turma do Sítio do Picapau Amarelo permanece vivo na literatura infantojuvenil até hoje.