Uma reunião de textos em prosa que podem ser lidos independentemente, como se fosse uma coletânea de contos, ou em conjunto, como uma novela sobre o fim do mundo. O livro é constituído de uma dezena de cenas em que o principal personagem é o Diabo, mas outros personagens se veem às voltas com tarefas inconvenientes e exasperantes.
A galeria de seres que vivem o último dia pode ser vista esvaziando gavetas, enviando um original literário a uma editora ou reencontrando uma ex-namorada. Em um dos textos mais marcantes, o Dito Cujo é assaltado (e esfaqueado) por um ladrão que parece não reconhecer quem escolheu para vítima.
Bem-humoradas e permeadas de sutis críticas sociais, essas narrativas de Rafael Marcon retratam um fim de mundo que guarda infelizes coincidências com o dia a dia banal da vida contemporânea.
Sobre o autor
Rafael Marcon nasceu e cresceu na Zona Leste de São Paulo. É graduado em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos e pós-graduado na Especialização em Humanidades do Instituto Federal de São Paulo – Campus Pirituba. Publicou de forma independente os livros 366 Microcontos (2017), Anagramas em Paz (2021) e Transformação livre (2023). Integrou antologias como Casa Palavra (2023, Ed. Penalux) e Crônicas do Ensino Básico (2019, Ed. Moura SA), entre outras.
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