Gulliver não gostava de caçar, não aceitava comer ratos, não queria fazer nada que os outros gatos faziam. Ele era diferente. DIFERENTE? COMO ASSIM? GULLIVER ERA ELE MESMO. O gato que gostava de cenouras é um marco de ousadia, um convite à tolerância, ao olhar empático, à aceitação, elementos fundamentais na construção de uma sociedade sadia e democrática.
Sobre o autor
RUBEM ALVES
Foi teólogo, filósofo, pastor presbiteriano, psicanalista, escritor e membro da Academia Campinense de Letras. É considerado um dos principais educadores brasileiros, junto com Paulo Freire. Foi professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e de universidades estadunidenses. Autor prolífico reconhecido internacionalmente, recebeu diversos prêmios, entre eles o Prêmio PNBE ‘O educador que queremos’ em 2003, Prêmio Jabuti em 2009 e prêmio Eric Hoffer Awards em 2012. Faleceu em 2014, aos 80 anos.
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SAMI RIBEIRO
Um gato que gostava de comer cenouras! Diferente, não acha? E tudo aquilo que é diferente, desconhecido assusta, pois nos obriga a enxergar o ‘diferente’ e nos convida a refletir sobre nossas verdades. É na diferença que podemos crescer, conhecer novos mundos e novos olhares. Me chamo Sami e moro no Paraná.
Sou designer, ilustrador e escritor de livros infantis há dezoito anos, com mais de cinquenta trabalhos publicados entre livros didáticos e paradidáticos.
Meu processo de ilustração é uma mistura do artesanal com o digital. Os rascunhos faço sempre no papel, para depois passar para o computador e colorir digitalmente. Ilustrar este livro me fez lembrar de olhar pra dentro de mim mesmo e pensar no outro. E apesar de nossas diferenças, que o respeito seja sempre nossa maior semelhança. Um abraço, leitor!