‘Utopia, de Thomas More, um livro que completa [mais de] 500 anos… surpreende com suas ideias inovadoras.’
— Terry Eagelton, THE GUARDIAN
Provocativo, brilhante e gerador de contradições, este clássico tem atraído a atenção de estudiosos e intrigado leitores desde a sua publicação.
Thomas More idealiza uma ilha onde não existe a propriedade privada nem o dinheiro, e onde o Estado preocupa-se com a felicidade do povo e a organização da produção. Para o filósofo, a sociedade ideal.
Uma das mais importantes obras da filosofia política de todos os tempos, Utopia discorre sobre a contradição desse lugar ideal: de um lado, o paraíso, onde não existem desigualdades; de outro, o inferno, onde a individualidade não encontra espaço para se manifestar.
Sobre o autor
Thomas More (1478-1535) foi chanceler do reinado de Henrique VIII, da Inglaterra. Filósofo, escritor, advogado e diplomata, ocupou diversos cargos públicos em sua vida. Leitor de Santo Agostinho e adepto da vida ascética, foi um intelectual humanista. Foi autor de uma biografia do rei Ricardo III, que serviu de inspiração para a peça homônima de Shakespeare. Sua obra mais conhecida, entretanto, foi Utopia. Contrário ao rompimento de Henrique VIII com a Igreja Católica pela questão do direito ao divórcio, renunciou ao posto de chanceler. O fato acabaria o envolvendo em acusações de conspiração que o levaram à prisão e à morte. Em 1935, foi canonizado como mártir da Igreja Católica.