Rabindranath Tagore foi a figura literária mais importante da literatura bengali. Um destacado representante da cultura hindu. Como poeta, romancista, músico e dramaturgo, Tagore reformulou a literatura e a música bengali no final do século XIX e início do século XX. Suas obras mais conhecidas são: Gitanjali (Ofertas de Música), Gora (Enfrentamento Justo) e Ghare-Baire (A Casa e o Mundo). Seus versos, contos e romances foram aclamados por seu lirismo, coloquialismo, naturalismo e contemplação e Gitanjali – Oferenda Lírica – é uma coleção de poemas desse grande poeta bengali. Tagore recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, em grande parte por esta obra.
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Um brâmane pirali de Calcutá, Tagore já escrevia poemas aos oito anos. Com a idade de dezesseis anos, publicou sua primeira poesia substancial sob o pseudônimo Bhanushingho (‘Leão do Sol’) e escreveu seus primeiros contos e dramas em 1877. Como humanista, universalista, internacionalista e ardente antinacionalista, denunciou o Raj britânico e advogou a sua independência da Grã-Bretanha. Como expoente do Renascimento de Bengala, ele avançou um vasto cânone que incluía pinturas, esboços e rabiscos, centenas de textos e cerca de duas mil músicas; seu legado também permanece na instituição que ele fundou, a Universidade Visva-Bharati.
Tagore modernizou a arte bengali desprezando as rígidas formas clássicas. Seus romances, histórias, canções, danças dramáticas e ensaios falavam sobre temas políticos e pessoais. Suas obras mais conhecidas são: Gitanjali (Oferenda Lírica), Gora (Enfrentamento Justo) e Ghare-Baire (A Casa e o Mundo). Seus versos, contos e romances foram aclamados por seu lirismo, coloquialismo, naturalismo e contemplação. Tagore foi talvez o único literato que escreveu hinos de dois países, Bangladesh e Índia: Hino nacional de Bangladesh e Jana Gana Mana. Também o hino nacional do Sri Lanka foi inspirado por seu trabalho. Com muito mérito, Tagore recebeu em 1913 o Prêmio Nobel de literatura.