Em crônicas voltadas para o público infantil e juvenil, com novo projeto e ilustrações de Mayara Lista, Drummond trata do cotidiano com muito humor e leveza.
Nesta nova edição de Criança dagora é fogo, com textos adicionais e ilustrações inéditas, o grande contador de histórias Carlos Drummond de Andrade faz um retrato sensível e divertido da vida cotidiana, que certamente encantará crianças e jovens de todas as idades.
No conto de abertura do livro, uma menina de 4 anos vai ao restaurante com o pai e demonstra seu ‘poder ultrajovem’. A história seguinte, ‘Na delegacia’, conta a inusitada reação da mãe ao descobrir o verdadeiro motivo de seu filho ter sido preso. Em ‘Tareco, Badeco e os garotos’, duas crianças se divertem ligando para um desconhecido — afinal, ‘criança dagora é fogo’! A disputa de dois irmãos que moram em um colégio interno e vivem a expectativa de ganhar um presente com a visita do padrinho é o tema de ‘Caso de escolha’. ‘Serás Ministro’ mostra as consequências da escolha de um nome inusitado para a criança. ‘Na estrada’ narra a história de um menino de pernas tortas que só queria brincar como os outros. Em ‘O segredo do cofre’, um menino descobre o que havia no grande cofre misterioso embutido na parede de sua casa. ‘A menininha e o gerente’ acompanha uma garotinha deixada pelo pai com o funcionário de uma loja por ‘quinze minutinhos, no máximo’. ‘A outra senhora’ mostra uma menina escrevendo a redação por ocasião do Dia das Mães. E em ‘A boca, no papel’, o poeta ajuda um pequeno amigo a falar sobre a boca, pois, afinal, ‘é sempre por ela que falamos dela’.
Crianças e adolescentes de hoje, como os de ontem, irão adorar a prosa sensível de Drummond. Um escritor fino, capaz de deliciosas fabulações a partir do dia a dia.
Despre autor
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 1902. Foi poeta, cronista e contista, firmando-se como um dos grandes nomes da literatura brasileira do século XX. Entre outros clássicos, é autor de Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, Claro enigma, Fazendeiro do ar e Fala, amendoeira. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1987, aos 84 anos.