O sentido da vida
Escrito pouco antes da pandemia de COVID-19, os autores não imaginavam que algo tão trágico pudesse acontecer, mas o produziram como se soubessem do que estava por vir. Não se trata de vidência. Tampouco de evidência sobre o que nos aguardava nas esquinas de 2020. O segredo é a franqueza ao falar da vida que, com ou sem pandemia, possui seus altos e baixos. Alegrias e tristezas. Momentos de grande intensidade e outros tantos borocoxôs. É tesão pela vida como ela é e não como gostaríamos que fosse.
O tesão de viver, apresentado por Clóvis e Júlio, trata da vida e de sua compreensão filosófica, porém de forma pouco usual. Conta histórias de acontecimentos ora banais, ora cômicos, grandiosos ou trágicos. Histórias reais e inventadas.
Dos autores e de outros que têm vidas e narrativas mais interessantes. As histórias fornecem exemplos e pretextos para a apresentação de conceitos que acrescentam um olhar singular às narrativas.
Como num crescente emocional em que os primeiros capítulos, com histórias mais leves e banais, acostumam o leitor ao ritmo da narrativa e educa seu espírito para o que está por vir. Ao final, momentos mais dramáticos onde encontrará emoções com as quais mais facilmente se identifica e pensamentos que o permitirão pensar sobre a própria vida e, quem sabe, amá-la com o tesão que ela merece.
Despre autor
Clóvis de Barros Filho é doutor e livre-docente pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), de onde se aposentou como professor. Palestrante há muitos anos e consultor de algumas das principais empresas em atividade no Brasil, é autor de vários livros, entre eles Shinsetsu, o poder da gentileza, publicado pela Editora Planeta.
Júlio Pompeu é professor universitário, filósofo e palestrante. Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).