Que tipo de pai teria o filho como escravo? Ainda criança Gabriel perdeu a mãe, uma escrava e companheira de seu pai, Valentim, um rico comerciante português. Conforme o tempo passa, o garoto, que sempre trabalhou para o pai, vai entendendo a sua condição e a situação em que outros negros se encontram, aumentando sua revolta. A liberdade lhe parece algo distante e, ao mesmo tempo, assustadora. Afinal, ela realmente resolveria seus problemas? Autêntico e esclarecedor, Júlio Emílio Braz aborda neste livro a libertação dos escravos, conduzindo o leitor a perceber outro lado, muitas vezes desconhecido, sobre a Lei Áurea.
Despre autor
Júlio Emilio Braz nasceu em 1959 em Manhumirim, uma pequena cidade mineira aos pés da Serra de Caparaó. Aos cinco anos mudou-se para o Rio de Janeiro. É considerado um autodidata, aprendendo as coisas com extrema facilidade. Aos seis anos já mostrava gosto pela leitura. Iniciou a carreira como escritor de roteiros para histórias em quadrinhos, publicadas no Brasil, Portugal, Bélgica, França, Cuba e EUA. Já publicou mais de 150 títulos.
Em 1988, recebeu o prêmio Jabuti pela publicação de seu primeiro livro infantojuvenil: Saguairu. Em 1997, ganhou o Austrian Children Book Award, na Áustria, pela versão alemã do livro Crianças na escuridão (Kinder im Dulken), e o prêmio Blaue Brillenschlangue, conferido pelo Instituto Federal de Cultura da Suíça. Para saber mais, acesse: .
Pela Editora do Brasil, publicou Os papéis de Lucas – Pequeno inventário de um adolescente, Quem me dera ser feliz, Pivete, Um encontro com a liberdade e Corrupto!.