‘Eles construiriam um mundo de solidão. O esquecimento seria sua tarefa cotidiana.’ (página 111) Um dos escritores mais lidos e traduzidos da história moderna, com cerca de 60 milhões de livros vendidos pelo mundo, o austríaco Stefan Zweig escolheu o Brasil para passar os momentos finais de sua vida no exílio. Deprimido com a expansão da barbárie nazista durante a Segunda Guerra Mundial, foi em Petrópolis que, ao lado da esposa Lotte, ele se suicidou, na noite de 22 de fevereiro de 1942. Este terrível episódio e outros relatos estão no livro Os últimos dias de Stefan Zweig, escrito pelo francês Laurent Seksik, lançado pela Gryphus no dia 22 de fevereiro de 2015, em memória aos 73 anos da morte do autor. Nesta obra de ficção baseada em fatos reais, Laurent Seksik aborda aspectos psicológicos dos últimos cinco meses de vida do grande humanista Stefan Zweig. ‘Este romance utiliza fatos reais e acontecimentos históricos extraídos de arquivos da época, testemunhos e documentos. As declarações e reflexões de parte das personagens são baseadas nas correspondências, diários, artigos e livros dos protagonistas’, explica o autor.
Despre autor
Médico e escritor, Laurent Seksik publicou seis romances, entre os quais Les mauvaises pensées e Le cas Eduard Einstein. Os últimos dias de Stefan Zweig foi transformado em história em quadrinhos e em peça teatral e é um grande sucesso de vendas na França e eu outros países.