‘Em um mundo cada vez mais marcado pela presença de câmeras digitais, muitas vezes acopladas a celulares e tablets, discutir a fotografia como uma atividade especializada, pertencente ao mundo das artes, pode parecer, para muitos, fora de contexto. Atualmente, todos nós podemos tirar uma fotografia, editá-la e, depois, compartilhá-la e exibi-la em álbuns, porta-retratos e redes sociais, como uma forma de tomar nota da vida cotidiana ou de guardar lembranças.
Em Diálogo/fotografia, Marcia Tiburi e Luiz Eduardo Achutti retomam, por meio da prática pedagógica fundamental , o diálogo , , questões de grande importância para aqueles que se põem a pensar sobre a fotografia (sobre a sua história, o seu desenvolvimento e o seu papel): Há reconciliação possível entre a fotografia e a arte? Ou não há necessidade de reconciliação uma vez que nunca houve cisão? A fotografia é, então, uma forma de arte? Ou é toda arte uma forma de fotografia?
Questões tão sérias quanto provocativas são discutidas de maneira leve e prazerosa. Não se trata de um livro de teoria, mas de uma correspondência entre dois amigos intelectuais que, ao explicarem seu pensamento um para o outro, nos ensinam e nos convidam para o diálogo.’
Despre autor
Marcia Tiburi é graduada em filosofia e artes e mestre e doutora em filosofia. Autora de vários livros de filosofia, entre eles Filosofia em comum (2008), Filosofia brincante (2010), Olho de vidro (2011) e Sociedade fissurada (2013), e dos romances Magnólia (2005), A mulher de costas (2006), O manto (2009) e Era meu esse rosto (2012). Pela Editora Senac São Paulo publicou Diálogo/Desenho, Diálogo/Dança, Diálogo/Fotografia, Diálogo/Cinema. É professora do programa de pós-graduação em educação, arte e história da cultura da Universidade Mackenzie e colunista da revista Cult.