Depois de três livros de contos, Marco Severo chega à novela com um enredo vigoroso, que extrapola os temas e questionamentos já suscitados pelo autor, seja em sua obra como contista ou cronista. O cotidiano e seus entornos – suas mazelas, suas grandezas, seus personagens repletos de humor, medo, ternura, coragem – nada passa despercebido ao olhar perspicaz do autor, que observa a sociedade em sua ampla diversidade como se estivesse presente em cada canto, e deles pudesse extrair o essencial para narrar um pouco do que somos todos nós.
Neste livro você vai conhecer Cacilda, uma mulher que nasceu para o amor – desesperadamente. Engolfada em situações-limite desde a infância, Cacilda passa a conhecer todos os tipos de meandros disfarçados de normalidade. Transitamos do universo dos livros para as ruas, bingos clandestinos, casas de massagem, igrejas neopetencostais – tudo isso em meio a fugas, assassinatos, amores perdidos e encontrados, e uma protagonista sem rédeas nem escrúpulos, e pronta para atingir seus objetivos numa busca frenética pela descoberta do sentimento que acredita lhe ter sido negado desde sempre e que precisa enraizar dentro de si.
Um dos nomes inventados para o amor é uma história sobre caçar a si mesmo – sem se preocupar com o que vai encontrar – nem mesmo os tantos significados possíveis que pode ter a palavra amar.
Despre autor
É professor formado em Letras/Inglês pela Universidade Federal do Ceará. Tem contos publicados no Brasil e no exterior. Colabora com diversos sites voltados para literatura. É também professor e orientador de alunos de Escrita Criativa. Antes desse livro publicou Os escritores que eu matei (2015, crônicas), Todo naufrágio é também um lugar de chegada (2016) e Cada forma de ausência é o retrato de uma solidão (2017), ambos de contos e Coisas que acontecem se você estiver vivo (2018, crônicas) e retornou ao conto em Se eu te amasse, estas são as coisas que eu te diria (2019).