Após a trágica morte de um amigo, Escobar, o narrador que dá nome ao primeiro romance do jornalista Márwio Câmara, resolve escrever alguns fatos que marcaram seus últimos meses. Dentro desse processo de expurgação terapêutica, o professor de Literatura revive uma série de questões de seio amoroso, sexual e familiar, que perscrutará toda a engenharia labiríntica da trama.
Dividido em cenas, o romance apresenta enredo fragmentado, que, em alguns momentos, soa como um misto de diário, poesia e roteiro cinematográfico. É nessa hibridação de linguagens que o leitor vai experienciar as vivências amorosas de Escobar assim como a sua estranha obsessão por uma poeta, nomeada apenas como R. Porém, o grande eixo da narrativa está na amizade entre o protagonista e o melancólico Bruno, homossexual não assumido que vive uma paixão platônica por um amigo do trabalho.
O romance de Câmara trata sobre as complexidades do amor e do desejo humano em linguagem poética e inovadora, com textos de orelha e quarta capa do escritor Marcelino Freire; e da professora e pesquisadora Dirce Waltrick do Amarante.
Despre autor
Márwio Câmara nasceu no Rio de Janeiro, em 1989. É bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, licenciado em Letras e pós-graduado em Estudos Linguísticos e Literários. Assina entrevistas com escritores brasileiros para o Jornal Rascunho. Leciona Língua Portuguesa, Literatura e Produção Textual. Autor do livro Solidão e outras companhias.