Escola da Ponte: um único espaço partilhado por todos, sem separação por turmas, sem campainhas anunciado o fim de uma disciplina e o início de outra. A lição social: todos partilhamos de um mesmo mundo. Pequenos e grandes são companheiros numa mesma aventura. Todos se ajudam. Não há competição. Há cooperação. Ao ritmo da vida: os saberes da vida não seguem programas. São as crianças que estabelecem os mecanismos para lidar com aqueles que se recusam a obedecer às regras. Pois o espaço da escola tem de ser como o espaço do jogo: para ser divertido e fazer sentido, tem de ter regras. A vida social depende de que cada um abra mão da sua vontade, naquilo em que ela se choca com a vontade coletiva. E assim vão as crianças aprendendo as regras da convivência democrática, sem que elas constem de um programa… – Papirus Editora
Cuprins
PREFÁCIO
AS LIÇÕES DE UMA ESCOLA: UMA PONTE PARA MUITO LONGE…
Ademar Ferreira dos Santos
O PÁSSARO NO OMBRO
Fernando Alves
KOAN
QUERO UMA ESCOLA RETRÓGRADA…
A ESCOLA DA PONTE (1)
A ESCOLA DA PONTE (2)
A ESCOLA DA PONTE (3)
A ESCOLA DA PONTE (4)
A ESCOLA DA PONTE (5)
Rubem Alves
O ESSENCIAL NÃO CABE NAS PALAVRAS
Escola da Ponte
A ESCOLA DA PONTE: BEM-ME-QUER, MALMEQUER…
Pedro Barbas Albuquerque
ESCOLA DOS SONHOS EXISTE HÁ 25 ANOS EM PORTUGAL
José Pacheco
TRABALHO COOPERATIVO E MUDANÇA DE ATITUDES PROFISSIONAIS NA ESCOLA DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Centro de Formação Camilo Castelo Branco
Despre autor
RUBEM ALVES – Estudou Teologia e foi pastor até 1963. Tornou-se mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary (Nova York, EUA) e doutor em Filosofia pelo Princeton Theological Seminary. Foi professor por muitos anos e, no início da década de 1980, tornou-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise. Possui mais de 50 obras publicadas em diversos idiomas. Autor de crônicas e de livros infantis e sobre educação, ele guia seus leitores pelas paisagens da beleza e considera seus companheiros de viagem filósofos como Bachelard e Nietzsche, além de poetas como Fernando Pessoa, Adélia Prado e Cecília Meireles. Mineiro, é fácil perceber sua veia de contador de estórias. Mas nota-se também sua vasta cultura, como ele mescla conhecimento com sabedoria e traduz isso numa escrita simples, de frases curtas. O certo é que suas obras nos ajudam a refletir sobre o que realmente importa na vida, a voltar os olhos para o que há de mais humano, para o essencial.