A Graça é indescritível. Mesmo os melhores vocábulos e adjetivos não podem expressar o que sente ou vive quem recebe a Graça. Expressá-la como maravilhosa é uma tentativa de colocá-la em seu devido lugar, sendo assim, C. H. Spurgeon, com maestria e Graça, consegue maravilhosamente expressar de forma ímpar o quão maravilhosa é a Graça. Ela não é um sentimento bom, apesar de se sentir amado quem a recebe. A Graça não é sensação de Paz, mesmo que a Paz venha agregada à Ela, a Graça vai além de um dom, ou benção, a Graça é o próprio Deus manifestando Seu Filho na cruz redentora.
‘Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens’.
Tito 2:11
Ela, a Graça é Ele, Jesus.
Quando entendemos e recebemos a Graça, logo perdemos nossa depravação e separação total e ao mesmo tempo a reconciliação e amor irresistível e incondicional.
Assim como alguém que descreve as sensações e sabores ao desfrutar de uma doce laranja, não podemos comparar a experiência, não de ouvir seu relato, mas de juntamente saboreá-la. Assim, experimentar de um encontro com Jesus é ter a experiência de sentir a maravilhosa Graça.
Essa Maravilhosa Graça nos ofende.
Ofende-nos, pois parece ser tola. Ela ama sem ser amada, acredita mesmo sem ser acreditada, investe mesmo sem ter retorno e nunca desiste, mesmo quando nós desistimos. Não conseguimos por natureza amar assim. A Graça parece ser tola, mas realmente é. Pois aquilo que para os homens parece tolice, parece loucura, para Deus é poder; poder de salvar, de redimir, de resgatar.
Ao ler essas palavras de Spurgeon, vem forte a memória a frase simples e profunda de John Newton, autor da canção épica Amazing Grace:
Existem duas grandes verdades:
Eu sou um grande pecador
E Jesus é o Grande Salvador
Bem vindo a Maravilhosa Graça!
Telmo Martinello
Pastor da Abba Pai Church
Об авторе
Charles Haddon Spurgeon, foi um pregador batista reformado britânico referido como C. H. Spurgeon (Kelvedon, Essex, 19 de junho de 1834 — Menton, 31 de janeiro de 1892).
Converteu-se ao cristianismo em 6 de janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio.
Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de O Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos.