Ana e Joan. A primeira é diurna e contemporânea, bombardeada pelo consumismo e por pressões estéticas e comportamentais. A segunda é noturna, influenciada por noções de ancestralidade, ritos de passagem e intuições do inconsciente. Ambas estão prestes a completar dezoito anos e acompanhamos suas histórias em paralelo, mês a mês, até a data de seus aniversários. Mas não se engane: mais do que o relato da jornada de duas jovens mulheres, Elas marchavam sob o sol é um romance sobre violência, perseguição religiosa, perda de liberdade e direitos, além de ser um libelo sobre a necessidade dos ritos, dos sonhos e da ressignificação dos corpos, questionando papéis sociais através da linguagem vibrante e singular de sua autora.
Об авторе
Cristina Judar, ou Cris Judar — como passou a se identificar — nasceu em São Paulo. Jornalista, já publicou o romance Oito do sete, ganhador do Prêmio São Paulo de Literatura 2018 e finalista do Prêmio Jabuti do mesmo ano, o livro de contos Roteiros para uma vida curta (Menção Honrosa no Prêmio SESC de Literatura 2014) e as HQs Lina e Vermelho, vivo. Pela Dublinense, lançou Elas marchavam sob o sol, seu segundo romance e obra já vendida para os mercados moçambicano e italiano. Além disso, fez parte da coletânea lumbung: contos de mutirão, publicada em parceria com o renomado evento artístico alemão documenta fifteen.