Obra publicada no inverno de 2001, agora em segunda edição, onde escritor e artista plástico Emílio Figueira faz uma revisita ao passado. Quem nasceu, ou pelo menos já viveu em uma pequena cidade de interior (como no caso dele!), sempre terá motivo para reviver velhas recordações, sempre remexendo em um velho baú, e, quanto mais simples for essas lembranças, mais gostosas serão. Buscar essa simplicidade foi a sua intenção. Através de pequenos textos e ilustrações, todas feitas em ‘alla prima’, em traços sem a preocupação de serem perfeitos, e sim aproximarem da linguagem do primitivismo. A simplicidade também foi buscada no material utilizado, o qual representa bem o gosto de interior: o carvão, que já moveu muitas marias-fumaças, esquentou muitos ferros de passar roupa, cozinhou muita comida em fogão a lenha, ferveu muitos ferros de marcar gado e assou muitos churrascos. Mas aqui, meigamente, o carvão apenas embalará a nossa nostalgia!
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