Peter Brook é um dos mais renomados diretores de teatro de todos os tempos. Em Reflexões sobre Shakespeare, ele reflete sobre uma fascinante variedade de temas shakespearianos, da atemporalidade da obra do dramaturgo inglês à maneira de como os atores devem abordar seu verso. Como o próprio autor afirma, este não é um trabalho acadêmico. Aos 91 anos de idade ele apresenta uma série de impressões, memórias, experiências e conclusões temporárias sobre uma repleta vida dedicada ao fazer teatral.
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Peter Brook, além de cineasta, é um dos mais renomados diretores de teatro de todos os tempos. Ao longo de sua vasta carreira ganhou vários prêmios Tony, Emmy e um prêmio Laurence Olivier. Com a Royal Shakespeare Company, Brook dirigiu a primeira produção em língua inglesa de Marat/Sade em 1964. Desde que se mudou para Paris, no início dos anos 1970, e fundou o Centre International de Créations Théâtrales em Bouffes du Nord, Brook produziu uma série de espetáculos que alargaram as fronteiras do teatro, tais como The Conference of Birds, The Ik, The Mahabharata e The Tragedy of Hamlet. Em Reflexões sobre Shakespeare condensa a essência do conhecimento que o diretor acumulou ao longo da carreira, contribuindo para a reinterpretação – e por que não atualização – da tão visitada obra de Shakespeare.