Sara Luna, de Tom Maver, é muito mais do que um livro de poesia. É uma história. É uma pessoa, uma mulher, uma senhora de idade, uma avó. É também um caminho que o sujeito lírico busca encontrar porque precisa saber de suas raízes, por quais veredas sua ancestralidade andou e de onde vieram aqueles que lhes puseram no mundo. Em tudo, há um ponto de partida, sabemos que nem sempre de chegada, mas aqui, em Sara Luna, ou em Sara Luna, há um fim, ou um fim possível. A voz que nos conta as histórias, por meio dos poemas que Tom Maver escreveu, nos faz ficar de cócoras, ao lado do fogo sob o céu estrelado, ouvindo histórias de alguém antigo, que fala uma língua que já não se escuta, já não se conhece.
Об авторе
Tom Maver (Buenos Aires, 1985) publicou quatro livros de poemas: Yo, la incesante nieve (Huesos de jibia, 2009), Marea Solar (Alción, 2016; Alto Pogo, 2018), Nocturno de Aña Cuá (Llantén, 2018) e Sara Luna (Vencedor do Prêmio de Poesia do Fondo Nacional de las Artes 2018; Llantén, 2019; El sastre de Apollinaire, 2020). Além disso, traduziu Rosa, do poeta chino-estadounidense Li-Young Lee (Barba de abejas, 2015), Biografía en los saquitos de té, de Westonia Murray (Llantén, 2017) e Qué son las islas, de Hilda Doolittle. Dirige juntamente com Natalia Litvinova a editora Llantén na Argentina. Sara Luna é o seu primeiro livro a ser publicado no Brasil.