Não decidimos ter filhos para os estragar, para fazer a vida deles miserável e tentar arruinar qualquer possibilidade de serem felizes. E também não desejamos o pior dos piores aos nossos filhos, como uma maldição confecionada num caldeirão. Não é nada disso.
A questão é que a maior parte de nós foi criada pelos nossos pais, em nome do amor. As esperanças de nos proporcionarem uma vida melhor do que a que tiveram foi o que idealizaram para nós: os seus rebentos de alegria. A outra questão é que, contudo, o melhor que cada pai consegue fazer no seu papel raramente é o que a criança exige. A vida é tão grande. A complexidade de cada vida humana é imensa. Como é que cada um de nós sabe verdadeiramente o que os nossos filhos precisam ou querem?
Que este pequeno livro sirva para lembrar o leitor das muitas pérolas de sabedoria que possa ter ouvido ao longo da vida, vindas de pais, avós, professores, irmãos ou que tenha descoberto sozinho. E talvez exista alguma que consiga passar para os seus filhos, se estiverem a ouvir.
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