O pensamento de um ativista é invariavelmente direcionado aos momentos em que participou, seja como proponente, seja como apoiador. Essa reflexão surge por duas razões fundamentais. A primeira envolve a revisão e avaliação das ações passadas e suas consequências. A segunda busca identificar a necessidade de adaptações para concretizar de forma mais eficaz os objetivos desejados.
Nossa análise se estende aos domínios da cultura, política e sociedade, explorando a interligação desses elementos. Essa é a essência do ativismo consciente: uma abordagem abrangente que visa à transformação e ao progresso.
’Atitude com Amplitude’ — eis a marca do ativismo pensante.
Om författaren
O autor é natural de São Paulo, Capital. Concluiu sua licenciatura plena em História e pós-graduação em História Social, com especialização em Política, Cultura e Sociedades, ambas pela Universidade Guarulhos (Un G). Cursou dois anos de Filosofia na Universidade de São Paulo (USP). Foi militante do Movimento Negro Unificado (MNU), tendo sido, inclusive, Coordenador Nacional de Cultura dessa organização, por um biênio, no início da década dos anos 1990. Fundou e dirigiu diversos grupos de teatro amador nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Escreveu e dirigiu as peças de teatro: Geração, Senhor Homem, A Volta do Rei, O Roubo dos Peixinhos e Procissão dos Iludidos. Também escreveu outras peças que não foram encenadas ou estavam em fase de acabamento: Circuito Eletrônico, De Mulher para Mulher Reaja à Violência Racial, Clara Preta e João dos Passos. Foi autor das obras publicadas: Que Maravilha Jorge Ben Jor, MACACO: Reflexões sobre um País Racista, SAMBA: um ’Símbolo Nacional’ Discriminado e SOBRETUDO NEGRO, todos publicados pela Editora Viseu.
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