O Auto da Alma é uma composição dramática que faz parte do teatro de Gil Vicente, e que foi apresentado à corte no ano de 1518.
Trata-se de uma peça de caráter religioso e moralista. Gil Vicente estabelece um contraste entre a alma com suas aspirações ao Céu e os adereços (braceletes, sapatos, jóias) com que o Diabo lhe adorna. Vendo a alma (estritamente espiritual) adornada com objetos que representam a vaidade humana faz com que seja feita uma oposição entre o terreno e o celestial. É esta alegoria que constitui o Auto. Adaptação de Alexandre Azevedo para a peça Auto da alma de Gil Vicente.
Om författaren
Alexandre Azevedo (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1965) é um cronista, teatrólogo, romancista, contista, ensaísta e autor de livros infantis.[1], além de um dos maiores colecionadores de arte naïf do Brasil. Atualmente reside em Ribeirão Preto, São Paulo. Alexandre Azevedo é casado com Elisa Bechuate Azevedo (escritora e consultora de etiqueta e comportamento), com quem tem três filhos, Fernanda, Clarissa e Pedro Alexandre.
Publicou mais de 100 obras, algumas delas elogiadas, comentadas e prefaciadas por autores como Luís Fernando Veríssimo, Ziraldo, Manoel de Barros, Lourenço Diaféria, Isaias Pessotti, Carlos Herculano Lopes, Affonso Romano de Sant'Anna, Adelino Brandão, Márcio José Lauria e Carlos Augusto Segato. Dos programas que participou, destacam-se o do ’Programa do Jô’ e da Rádio Senado, comandado pela escritora Margarida Patriota.