’Feminista, imaginativo, ousado — uma aventura pela ficção científica antes de Frankenstein.’
Cláudia Fusco
A Plutão Livros volta à proposta de publicar obras desconhecidas pelo público com a primeira edição brasileira de um clássico fundacional da ficção científica.
Nessa história de 1666, a autora explora um mundo alegórico e satírico acessado por um portal mágico no Polo Norte. Diante de seres bizarros que ainda não entendem o verdadeiro significado de ciência e filosofia, Margaret Cavendish não vê remédio senão ensiná-los e tornar-se sua imperatriz. É dessa forma que A descrição de um novo mundo chamado Mundo Resplandecente, texto precursor da ficção científica contemporânea, explora questões como ciência, gênero e poder, incorporando elementos típicos da filosofia utópica e do romance de aventura em uma leitura imprescindível para compreender a mentalidade da época.
Margaret Lucas Cavendish viveu a revolução científica e participou do novo mundo como uma das figuras mais singulares do século XVII: uma mulher que ousou se aventurar pelas esferas masculinas da política, das ciências e das letras. Contemporânea de Newton, Descartes e Leibniz, Cavendish transforma uma viagem fantástica por uma terra estranha habitada por animais falantes em um desafio para a imaginação e o pensamento contemporâneos.
Innehållsförteckning
Capa
Sumário
Prefácio à edição brasileira e introdução
Prefácio à primeira edição
Prefácio à segunda edição
Primeira parte
Descrição de um novo mundo chamado Mundo Resplandecente
Segunda parte
Segunda parte da descrição do novo Mundo Resplandecente
Epílogo ao leitor
Notas
Referências bibliográficas
Sobre as autoras
Créditos
Colofão
Om författaren
Margaret Lucas Cavendish nasceu em 1623 em uma família rica, mas sem títulos. Depois da mudança para Oxford, se tornou dama de honra da rainha Henriqueta Maria e, em 1644, acompanhou-a para o exílio em Paris, onde conheceu o futuro marido, William Cavendish, marquês — e, posteriormente, duque — de Newcastle-upon-Tyne. Foi a primeira mulher a participar da Royal Society of London, em 1667, criticando e conhecendo vários membros e filósofos da época, e também ficou conhecida por defender os direitos dos animais, opondo-se inclusive a testes em cobaias.