Tanto os franceses como os alemães seguiram planos ofensivos. A ofensiva francesa nas Ardenas era para ser a maior no Plano XVII, consistindo inicialmente dos III, IV e V Exércitos. Mas a 15 de agosto este último foi autorizado a avançar no ângulo formado pelos rios Mosa e Sambre, indo de encontro à parte da ofensiva principal alemã – II e III Exércitos – no Plano Schlieffen. Logo, reduzido em efetivos, o ataque francês encontrou os IV e V Exércitos alemães nas florestas das Ardenas, sendo fragorosamente derrotado. Esta batalha das Ardenas, junto com a batalha da Alsácia-Lorena, puseram fim ao Plano XVII, obrigando os exércitos franceses a uma retirada geral que só foi interrompida na Batalha do Marne. O cenário do jogo de guerra que será utilizado permitirá que se reforce quatro fatores primordiais para o sucesso da campanha, e que se o Plano Schlieffen original tivesse sido mantido, certamente teriam sido pensados e executados: mais artilharia de sítio para a fase inicial da manobra de ataque aos fortes belgas; melhor preparo e emprego das comunicações; uma logística com mais tropas de apoio, particularmente para o extremo da ala direita, e com a possibilidade de utilizar-se das fontes de suprimento inimigas conquistadas; e menos tropas retiradas para atenderem à frente russa.
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