Após o lançamento do ensaio A cruel pedagogia do vírus, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos traz ao leitor uma obra que propõe pensar a sociedade pós-pandemia, sua complexidade, os problemas que a antecedem e possíveis futuros. Como um diagnóstico crítico do presente, Boaventura aponta que as desigualdades e descriminações sociais já tão presentes nas sociedades contemporâneas, se intensificaram ainda mais em um contexto pandêmico.
Com atenção especial ao modelo econômico-social, ao papel da ciência e do Estado na proteção dos mais necessitados, o autor traz um profícuo debate para se pensar em alternativas econômicas, políticas, culturais e sociais que apontem para um novo modelo civilizatório de sociedade.
‘O novo século começa agora, em 2020, com a pandemia, e aconteça o que acontecer. É, no entanto, um começo diferente dos anteriores. Se for apenas o começo de um século de pandemia intermitente, haverá nele algo de fúnebre e crepuscular, o início de um fim. Por outro lado, pode ser também o começo de uma nova época, de um novo modelo civilizacional’, reflete o autor.
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Boaventura de Sousa Santos é doutor em sociologia do direito pela Universidade Yale (1973), além de professor catedrático jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Universidade de Wisconsin-Madison. É diretor emérito do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. De sua vasta obra, a Boitempo publicou: Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social (2007), A difícil democracia: reinventar as esquerdas (2016), Esquerdas do mundo, uni-vos! (2. ed., 2019) e A cruel pedagogia do vírus (2020).