Em ‘Caminhos e encruzilhadas do enegrecimento’, caminhos e descaminhos se cruzam e se misturam formando encruzilhadas epistemológicas. Na maioria dos capítulos, mais de um eixo é acionado, justamente porque os autores e autoras não pensam de modo aquartelado, suas reflexões não reconhecem os limites convencionais da academia e, portanto, não podem ser organizados em partes ou divididos por campo do conhecimento. De fato, eles formam uma grande encruzilhada – uma multiplicidade de caminhos que indica possibilidades, pois a encruzilhada é espaço do desconhecido, do pensamento nômade e criativo, sem fixidez ou hierarquia. De modo que você pode ler os capítulos de traz para frente, dando saltos, selecionando seus interesses ou experimentando áreas fora de sua atuação e até mesmo pode ler sequencialmente.
สารบัญ
Apresentação
Sumário
10 anos da Lei 12.711: A universidade e as políticas antirracistas
O racismo estrutural no Brasil e o encarceramento em massa feminino: conexões e continuidades
It’s Revolution, baby! A arte ativista de Emory Douglas
O drama nacional e a supressão dos conflitos sociais no século XIX
Atendimento psicológico para pessoas negras e indígenas: dimensão fundamental das políticas de permanência estudantil no ensino superior
Reflexões sobre dados colhidos na socioeducação: recorte racial
A presença artística afrodiaspórica: Djélis, repentistas e mc´s, o devir negro em oralidades ancestrais
Ações afirmativas e racismo: desafios da inclusão de grupos étnicos
Aspectos econômicos da discriminação racial: implicações econômicas do racismo estrutural sob a ótica da Economia Institucional
A relação de José do Patrocínio com o Movimento Republicano
Os estudantes bolsistas nas universidades de elite
Papo das Minas: a importância dos grupos com recorte de gênero para a experiência coletiva em medidas socioeducativas em meio aberto
Microagressões e o racismo cotidiano
Aquilombamento de coletivos educacionais e a inserção de negros, indígenas e LGBTQIA+ na pós-graduação: estudo de caso Itéramãxe
Apartadas: os matizes do encarceramento de mulheres paulistas
Entre a demonização e o dono do marafo curador de Santíssimo (Rio de Janeiro, 1952-1971)
Identidade e baile black
Heteroidentificação e cotas raciais para a docência do ensino superior brasileiro: conflitos, disputas e desafios
Compreender a condição do negro
Sobre um sample em Eu sou 157, do Racionais MC’s
As Candaces de Meroé (séculos I AEC a I EC) constituíram uma sociedade matrilinear?
Um livro em disputa: a história da leitura de Quarto de despejo – diário de uma favelada de 1960
Sofrimento psíquico como sintoma do racismo: intersecções entre o estudo Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo, de Virgínia Bicudo e a obra poética do Racionais MC’s
Para quando docentes negras e negros na PUC-SP?
Sobre os autores
เกี่ยวกับผู้แต่ง
Clerio Rodrigues da Costa
Mestre em Direito Processual Civil, especialista em Direito das Relações Sociais e graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor do curso de graduação em Direito da PUC-SP. Procurador do Estado de São Paulo. Diretor do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública (Ibap).
Elizabeth Cardoso
Escritora, pesquisadora Bolsista Produtividade CNPq, professora do Programa de Pós-Graduação em Literatura e Crítica Literária e do Programa de Educação: Psicologia da Educação, ambos na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Fundadora e Líder do Grupo de Pesquisa Literatura de Ancestralidade Negra da PUC-SP.
Fabio Mariano da Silva
Bacharel e mestre em Direito. Doutor em Ciências Sociais. Coautor do livro O Rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: corpos, gênero e sexualidade (editora Annablume). Pesquisador do Grupo Inanna – Teorias de Gênero, Corpos e Sexualidades. Estudioso dos temas: políticas de morte e masculinidades. Atualmente exerce a função de Secretário Geral da Reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).