‘Uma crítica cultural de coragem intransigente, uma artista na linguagem e nas ideias’ – Adrienne Rich
Nesta coleção de ensaios, Dionne Brand, uma das mais importantes vozes do pensamento diaspórico contemporâneo, lança um olhar incisivo e poético para tratar questões que estão no centro de sua produção: sexo e sexismo; diáspora e imigração; violência colonial e liberdade; imaginação racial; e também música, arte e literatura. Publicado pela primeira vez em 1998, o livro, que conta com um prefácio atualizado da autora, evoca os debates que se mantêm atuais e com enorme ressonância na cultura contemporânea.
‘Pão tirado de pedra: como tirar comida da pedra bruta. O pão de cada dia, alimento fundamental e cotidiano, em qualquer esquina. O que são, para pessoas na diáspora, as experiências de Brand: comuns, cotidianas, fundamentais. Tirar pão de pedra: firmar compromisso a partir de matéria estanque e transformá-la em coisa viva e nutritiva. Tornar alimento alguma coisa impossível, que se não transformada nos quebraria os dentes. E não é isso o mesmo que escrever para e com as nossas? Buscar gestos de metamorfosear a raiva e as distâncias, de fazer de tudo algo que se possa partilhar, que se possa tornar combustível, que se possa levar adiante’ – Bruna Barros e Jess Oliveira, posfácio
เกี่ยวกับผู้แต่ง
Dionne Brand é poeta, ensaísta, romancista e documentarista nascida em Trinidad e Tobago, em 1953, e radicada no Canadá. É autora de mais de vinte livros e recebeu diversos prêmios, entre eles, o Toronto Book Award (2006 e 2019), o Blue Metropolis Violet Prize, o OCM Bocas Prize de ficção e o Windham-Campbell Prize de ficção em 2021. Em 2017, Brand foi nomeada para a Ordem do Canadá. De sua autoria, a Bazar do Tempo publicou ainda ‘Nenhuma língua é neutra’ (2023), uma coletânea de poesia.