Ao longo de cinco décadas reinando como a banda de rock mais importante do mundo, os Beatles influenciaram diferentes gerações não só na música, mas também em moda, comportamento e – como não? – na literatura. Após o sucesso da antologia ‘Como se não houvesse amanhã: 20 contos inspirados em músicas da Legião Urbana’, Henrique Rodrigues reuniu mais uma vez um time de primeira linha com a intenção de revelar como as canções dos rapazes de Liverpool podem ser refletidas na atual produção literária brasileira.
Em O livro branco — referência a um dos mais famosos discos da banda, o Álbum Branco, lançado em 1968 — a riqueza do legado beatle, de mil imagens e mui citáveis frases, acende a imaginação de uma heterogênea turma e renasce em forma de relatos emotivos, engenhosos, assombrosos, delirantes, singelos, brutais, sacanas e sagrados. Pelo olhar de vinte escritores, clássicos do repertório dos Beatles como Penny Lane, Eleanor Rigby, Hey Jude, Let it be e Ticket to ride ganham os mais diversos contornos literários. Cada autor ficou livre para escolher a música preferida e escrever uma história, e o resultado ficou tão diverso quantas são as diferentes fases dos Beatles. Reunidos, deram num livro que deve ser curtido com o mesmo desprendimento necessário a uma primeira audição do Álbum branco. E que a trilha sonora que o embala possa inspirar uma nova forma de curtir as músicas dos Fab Four.
เกี่ยวกับผู้แต่ง
Henrique Rodrigues nasceu em 1975 no Rio de Janeiro, onde trabalha com programas e projetos de incentivo à leitura. Lançou livros para crianças e jovens e participou de várias antologias. Pela Record, publicou A musa diluída (poesia, 2006) e Como se não houvesse amanhã: 20 contos inspirados em músicas da Legião Urbana (contos, 2010). Acredita que, ao ouvir Beatles, todos voltam a ser garotos.