Que carta você escreveria a D. João VI? Que significado tem a chuva para a vida? De que forma você ama? Que detalhes do cotidiano observa? Quais dramas humanos amargam seu dia, tiram seu sono? Quem não gostaria de romper amarras, atravessar fronteiras, esnobar hierarquias, viver pelos ares, sem rédeas? Como não se comover com a inocência de uma criança inquieta? Já sentiu o cheiro da flor do boldo? Já conversou com bichinho de estimação? Quantas pessoas amadas já perdeu para a figura da foice?
O belo presente da vida vem num pacote que se abre aos poucos, no transcurso do tempo trançado pelo espanto, pela dor, pelo prazer e desprazer… um mar de sentimentos, um corredor de limitações, um mundo de possibilidades ofertadas numa bandeja, com diferentes itens para cada pessoa. Projetos morrem na prancheta; sonhos resistem ou fenecem. E a felicidade lá longe, num pico por vezes inatingível. Por quê?
De um privilégio todos gostariam de usufruir: ter um titio que more bem pertinho das estrelas.
สารบัญ
Morcego branco, 11
Anos cinquenta, 14
Bola, 17
Vende-se, 23
Azuzim, 26
Peregrinos, 27
Missiva, 30
Incenso, 35
Pinguela, 38
Um luxinho só, 39
Deu na TV, 42
Chuva, 44
Assim que é, 45
Diploma, 51
Bolsa de mulher, 54
Boletim de ocorrência, 58
Bipolar, 61
Clandestino, 62
Posteridade, 65
Sarjeta, 68
Domingo no parque, 69
Náufrago, 72
Morango com chocolate, 77
Durma bem, 80
Bicho imaginário, 85
Noite e dia, 86
Batalha campal, 87
Pão com mel, 90
Estimado titio, 93
Fusca verde, 99
Malta, 105
Veja bem, 106
Férias no interior, 109
Pirulito, 113
Anel de formigas, 119
Girassóis, 124
Descanse em paz, 125
เกี่ยวกับผู้แต่ง
Natural de Tupi Paulista-SP, José Luiz Olímpio é graduado em Filosofia pela UNESP-Marília e foi professor dessa matéria no ensino médio da rede pública. Servidor público, temperamento calmo, espírito inquieto, amante das artes, das viagens e das relações sociais; curioso por culturas mundo afora, ávido por conhecimento, procura poesia em toda parte e serve-se de múltiplas experiências próprias ou alheias como motivação para viver e se encantar. Viver não basta; viver com encantamento é que é felicidade. Escreve quando as palavras não se calam lá dentro onde nascem, quando transbordam e se esparramam numa superfície qualquer para serem vistas, cultivadas, colhidas por alguém que delas precise por qualquer motivo.