Beatriz Nascimento (Aracaju, 1942 – Rio de Janeiro, 1995). Formada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), passou a
atuar logo após a graduação como professora de História da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Paralelamente, engajou-se na militân-
cia negra, propondo discussões raciais sobretudo no meio acadêmico. Na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde cursou pós-graduação lato
sensu em História, ajudou a criar o Grupo de Trabalho André Rebouças, em 1974, e, no ano seguinte, o Instituto de Pesquisa das Culturas Negras. Como conferencista, participou de inúmeros simpósios e encontros em diversas instituições do país. Morreu aos 52 anos, assassinada pelo par-ceiro de uma amiga, a qual ajudou por ser vítima de violência doméstica – à época, cursava mestrado em Comunicação Social na UFRJ. Entre as
suas obras estão diversos ensaios e estudos sobre a questão racial e da mulher no Brasil, além de produção poética e o roteiro do documentário
Ôrí, em que registra os movimentos negros entre 1977 e 1988, articulando a relação entre Brasil, África e sua história pessoal.
Lélia Gonzalez (Belo Horizonte, 1935 – Rio de Janeiro, 1994). Foi antropóloga, professora e política brasileira. Formada em história e em filosofia, pela
Universidade do Estado da Guanabara (UEG), atual Uerj, aprofundou seus estudos nas áreas da antropologia, sociologia, literatura, psicanálise e
cultura brasileira, com mestrado em Comunicação Social e doutorado em Antropologia Política pela Universidade de São Paulo (USP). Também se
dedicou aos estudos da ciência, cultura e história africanas. Atuou como professora no ensino médio e superior, tendo atuando como diretora do
Departamento de Sociologia e Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Militante ativa dos movimentos negros
e feministas dos anos 1970 e 1980, ajudou a fundar o Movimento Negro Unificado (MNU); o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de
Janeiro (IPCN-RJ); o Nzinga, Coletivo de Mulheres Negras; e o Olodum (Salvador). Participou da primeira composição do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), de 1985 a 1989, criado para atender às demandas do movimento feminista, buscando a criação de políticas públicas
para as mulheres.
Sueli Carneiro Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), é filósofa, educadora, escritora e uma das principais autoras do
feminismo negro no país. Foi uma das ativistas do movimento negro responsável pela inclusão de mulheres negras no Conselho Estadual da Con-
dição Feminina de São Paulo, na época de sua fundação, em 1983, quando teve início seu engajamento com o feminismo. Em 1988, fundou a Geledés – Instituto da Mulher Negra, primeira organização negra e feminista de São Paulo, da qual é diretora. Foi integrante do Conselho Nacional dos Direitos
da Mulher no final da década de 1980. É autora de livros como Mulher negra: política governamental e a mulher (1985) com Thereza Santos Alber-
tina de Oliveira Costa; e Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil (2011). Em 2003, recebeu o prêmio Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal.
Heloisa Buarque de Hollanda: Formada em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), é mestre
e doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Univer-sidade de Columbia, Estados Unidos. É professora emérita da Escola de Comunicação da UFRJ, dedicada aos estudos culturais, com ênfase nas
teorias críticas da cultura, tendo ainda importante atuação como crítica literária, ensaísta, antologista e editora.
4 หนังสืออิเล็กทรอนิกส์โดย Lélia Gonzalez
Heloisa Buarque de Hollanda & Beatriz Nascimento: Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro
Compilação de textos organizada por Heloisa Buarque de Hollanda e dedicada às pioneiras dos debates sobre a especificidade das relações entre gênero e raça: Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento e Sueli …
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Adriana Varejão & Alba Margarita Aquinaga Barragán: Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais
A perspectiva decolonial é uma das mais atuais e contestadoras linhas do pensamento feminista contemporâneo, reivindicando a desconstrução de leituras hegemônicas sobre a mulher e o discurso de femin …
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Cynthia Sarti & Albertina Oliveira de Costa: Pensamento Feminista Brasileiro: Formação e contexto
Os anos 1970, período que podemos identificar como o de formação das teorias feministas no Brasil, foi também o ponto de ebulição dos movimentos feministas no mundo. Se nesse momento, lá fora, as mul …
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Audre Lorde & Donna Haraway: Pensamento Feminista: Conceitos fundamentais
Se hoje ideias como lugar de fala, teoria queer e decolonialismo ganham espaço nas reivindicações feministas contemporâneas, elas tiveram sua origem em pesquisas e teorias desenvolvidas ao longo das …
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