Machado de Assis, o grande Bruxo do Cosme Velho, é reconhecido no mundo todo como um dos maiores escritores da língua portuguesa.
A EDITORA LANDMARK lança pela primeira vez em uma exclusiva edição bilíngue português-inglês uma das maiores obras do grande escritor brasileiro Machado de Assis: MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS: THE POSTHUMOUS MEMOIRS OF BRAS CUBAS.
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS: THE POSTHUMOUS MEMOIRS OF BRAS CUBAS é uma obra que revolucionou o romance brasileiro, pelo fato de que com esta obra Machado de Assis revolucionou o formato do romance através da subversão de padrões do Romantismo. De cunho realista, mas sem ter as características da crítica agressiva de outros escritores do Realismo, como Eça de Queirós em Portugal, a força da obra está na crítica sutil e na grande inteligência do autor.
Em MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS: THE POSTHUMOUS MEMOIRS OF BRAS CUBAS a crítica é feita focando a burguesia por dentro, ou seja, o escritor parte de um ponto de vista psicológico, e com isso, consegue combater Romantismo na sua essência através de personagens verossímeis que cabe ao leitor julgar e colocando-se em reflexão, por exemplo, a questão da ociosidade burguesa.
Publicado em 1881, o livro aborda as experiências de um filho abastado da elite brasileira do século XIX, Brás Cubas. Começa pela sua morte, descreve a cena do enterro, dos delírios antes de morrer, até retornar a sua infância, quando a narrativa segue de forma mais ou menos linear – interrompida apenas por comentários digressivos do narrador. A força da obra está justamente nessas não-realizações, nesses detalhes. Os leitores ficam sempre à espera do desenlace que a narrativa parece prometer. Ao fim, o que permanece é o vazio da existência do protagonista. É preciso ficar atento para a maneira como os fatos são narrados. Tudo está mediado pela posição de classe do narrador, por sua ideologia.
เกี่ยวกับผู้แต่ง
Joaquim Maria Machado de Assis, considerado um dos maiores nomes literários do Brasil, nasceu em 21 de junho de 1839 na cidade do Rio de Janeiro. Neto de escravos alforriados, foi criado numa família pobre e não teve uma instrução regular, porém, devido ao seu enorme interesse pela literatura, conseguiu se instruir por conta própria. Em 1860 passou a colaborar para o ‘Diário do Rio de Janeiro’ e é dessa década que datam quase todas as suas comédias teatrais e ‘Crisálidas’, um livro de poemas. Em 1869, após o seu casamento com Carolina de Novais teve acesso à literatura portuguesa e inglesa e, na década seguinte, publica uma série de romances, tais como ‘A mão e a luva’ (1874) e ‘Helena’ (1876), vindo a obter reconhecimento do público e da crítica. Até então a sua produção literária era marcadamente romântica, mas na década seguinte sofre uma grande mudança estilística e temática, iniciando o Realismo no Brasil com as publicações de ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ (1881), ‘Quincas Borba’ (1891) e ‘Dom Casmurro’ (1899). A partir de então a ironia, o pessimismo, o espírito crítico e uma profunda reflexão sobre a sociedade brasileira tornar-se-ão as principais características das suas obras que também abrange poemas, contos, traduções e peças teatrais. No início do século XX, após fundar a Academia Brasileira de Letras e perder a esposa Carolina, passou a isolar-se e a sua saúde deteriorou. Dessa época datam os seus dois últimos romances: ‘Esaú e Jacó’ e ‘Memorial de Aires’. Machado de Assis faleceu em sua residência no Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1908.