Cidadania Cultural: política cultural e cultura política novas, sétimo volume da coleção Escritos de Marilena Chaui, explora a intersecção entre cultura e cidadania, destacando a importância da participação popular na construção de uma sociedade democrática.
Organizado por Marinê Pereira, o livro traz uma outra ideia de obra: a de obra pública, obra como ação de luta diária em diálogo com a população. Por isso, são tratados como obras de Marilena Chaui os atos públicos, as políticas públicas, os documentos oficiais, os informes e as anotações pessoais de quando ocupou o cargo de Secretária Municipal da Cultura da cidade de São Paulo, na administração de Luiza Erundina, entre os anos 1989 e 1992. Assim, organizados em conjunto, é possível compreender como estes documentos estão impregnados dos estudos mais profundamente filosóficos sobre os conceitos de política, res publica, cultura, sociedade, memória e história.
O que temos aqui é uma defesa apaixonada do direito à memória e de uma cultura política que incorpore a participação ativa dos cidadãos. É uma obra fundamental para compreender como a cultura e a política se entrelaçam e como os movimentos populares podem moldar o futuro de uma sociedade mais justa e democrática.
เกี่ยวกับผู้แต่ง
Marilena Chaui – Formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), da qual é professora aposentada e onde coordena o Grupo de Pesquisa de Estudos Espinosanos. Dedicou seus estudos à História da Filosofia Moderna e à Filosofia Política, produzindo importantes obras sobre as filosofias de Espinosa e de Merleau-Ponty e sobre as questões da democracia e da crítica da ideologia. Ministrou cursos nas universidades de Paris, Pisa, Bolonha, Córdoba (Argentina), Stanford e Columbia. Foi Secretária Municipal de Cultura de São Paulo (1989-1992) e membro do Conselho Nacional de Educação (2002-2006). Recebeu o prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) pelo livro Cultura e democracia; o prêmio Jabuti por Convite à Filosofia (que já vendeu mais de 60 mil exemplares) e por A nervura do real. Imanência e liberdade em Espinosa, obra pela qual também recebeu o prêmio Sérgio Buarque de Holanda (Biblioteca Nacional). Um de seus livros mais influentes é O que é ideologia? (Brasiliense), que já vendeu mais de 100 mil exemplares.