Mary Shelley (1797-1851) nasceu em Londres. Filha do filósofo William Godwin e da escritora Mary Wollstonecraft, e casada com o poeta Percy Bysshe Shelley, ela sempre esteve ligada à literatura. Sua indiscutível obra-prima é Frankenstein (1818), escrita a partir de uma brincadeira proposta por Lorde Byron. O subtítulo do romance, O Prometeu Moderno, torna clara a ligação com a mitologia grega, mas é evidente que Frankenstein é um romance que olha para a frente, tanto quanto para o passado. Na obra, o cientista e filósofo suíço Frankenstein é inspirado pela filosofia ocultista a criar uma figura de aspecto humano, infundindo-lhe vida. A partir dai, desenvolve-se a trama que agarra o leitor até o final.
Frankenstein é um romance que aborda preocupações de um ponto da história no qual os desdobramentos só podiam ser imaginados. Mas permanece, sob todos os aspectos, uma parte inevitável da cultura que examina e prevê, e por essas razões precisa continuar sendo lido e reavaliado. Uma prosa fluida, imagística grotesca e imaginação surreal assegurarão que continue sendo desfrutado pelos seus leitores. Frankenstein, o Prometeu Moderno faz parte da famosa coletânea: 1001 livros para ler antes de morrer. Mary Shelley faz parte da série ESCRITORAS DO MUNDO da Le Books Editora.
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Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851) nascida na Inglaterra foi um dos grandes nomes da ficção cientifica, viveu quase 30 anos a mais do que seu marido, o famoso poeta Percy Bysshe Shelley, tempo que usou escrevendo romances, apesar da oposição da família dele, para preservar seu legado e criar o filho que tiveram. Embora sua produção literária entre 1822 e 1851 seja considerável, ela continua mais conhecida por Frankenstein, ou O Prometeu moderno, uma das raras obras literárias cujos personagens foram incorporados à cultura popular. A escritora foi reconduzida a seu posto no meio literário da época, não apenas por causa da famosa sessão de histórias na Villa Diodati, no lago Genebra, que também gerou o romance The Vampyre, de John Polidori, mas também pelo lar radical onde foi criada, como filha dos escritores e reformadores sociais Mary Wollstonecraft e William Godwin. Shelley morreu de complicações no parto, mas seu legado feminista está presente nos romances da filha, que se debruçam no espinhoso questionamento da natureza humana, segundo o estilo gótico da época.