O último dos grandes poetas da era de Augusto, Ovídio, encontrou sucesso imediato com suas primeiras investidas nas elegias de amor, logo após abandonar a política.
A obra-prima de Ovídio: As Metamorfoses, é um poema que retrata a transformação de pessoas em animais, rios e pedras. A narrativa concentra-se no momento das metamorfoses, não tanto nas vidas dos metamorfoseados. Escrito em latim e traduzidos por Bocage, é um poema contínuo com transições abruptas nos quinze livros até a apoteose de Júlio César e a era de Augusto. A obra As Metamorfoses apresenta mais de duzentos mitos gregos e romanos – Dentre elas há: Perseu e Andrômeda, Dédalo e Ícaro, Pitágoras Cadmo e Harmonia, Júpiter e Europa e Hércules. A obra, é considerada uma das mais importantes da cultura ocidental; a qualidade e precisão textual de Ovídio encantou grandes autores como Shakespeare e Montaigne e encanta leitores até os dias atuais.
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Depois de abandonar uma carreira política em favor de uma vida de poesia dentro dos círculos da moda e dos redutos literários de Roma, Ovídio encontrou sucesso imediato com suas primeiras investidas nas elegias de amor. Embora devotasse a maior parte da sua carreira ao gênero elegíaco, talvez seja mais conhecido pelo grandioso poema mitológico Metamorfoses, sua única obra na tradição épica.